INTRODUÇÃO: É no início da vida que o sistema imune pode ser induzido à sensibilização. A rinite alérgica é uma das doenças inflamatórias mais comuns do trato respiratório superior, afetando cerca de 20% a 25% da população mundial, e a sua prevalência continua a aumentar. A inflamação de origem celular da mucosa nasal é um marco da rinite alérgica, doença mediada pela imunoglobulina e, sendo caracterizada pelo acúmulo de eosinófilos. As alergopatias resultam de uma conjunção de fatores genéticos e ambientais específicos (alérgenos) ou inespecíficos (tabagismo, infecções, exercícios, alterações psicossociais, tratamento e outros). Apesar de apresentar sintomas de menor gravidade, estão entre as dez razões mais frequentes de atendimento em Atenção Primária em Saúde. As consequências de seus sintomas resultam no mal estar, causadas pela coriza constante, pelo congestionamento e prurido nasal, ocasionando interferência nas atividades diárias e dano em esferas sociais, psicológicas e financeiras como consequente prejuízo à qualidade de vida. O tratamento pode ser feito com higiene ambiental, lavagens nasais com solução salina fisiológica ou hipertônica, com o uso de descongestionantes, anticolinérgicos, cromoglicato, anti-histamínicos, antileucotrienos e corticosteroides sistêmicos e tópicos. OBJETIVOS: O presente trabalho baseia-se em uma pesquisa bibliográfica que investiga os impactos resultantes da Rinite alérgica na infância e no seio familiar. METODOLOGIA:Trata-se de uma pesquisa bibliográfica concernente à produção no campo das Ciências da Saúde, relacionados com a temática e disponibilizados em periódicos online da referida área na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), no período compreendido entre 2008 a 2013. Os descritores utilizados foram Rinite, alergia e infância. Os critérios de inclusão foram trabalhos disponíveis, que abordassem a temática no Brasil. O universo do estudo foi constituído por 2.851 publicações, no qual proporcionou a aquisição de 27 artigos científicos para composição da amostra da pesquisa, uma vez que atenderam aos critérios previamente estabelecidos. Para compreender a temática investigada, os resultados foram organizados considerando o número de publicações por ano, a modalidade do estudo, a área profissional que norteou a pesquisa e a categorização dos artigos. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Quanto ao número de artigos publicados no ano de 2008 a 2013, os resultados mostraram que 2010 foi o ano de maior produção com 26% (07 artigos), seguido dos anos 2008 e 2011 com 22,2% das publicações (06 artigos) cada um, 2012 com 14,8 % (04 artigos), sendo os anos que apresentaram menor produção foram 2009 com 7,4% (02 artigos) e 2013 com 7,2 % (02 artigos). Conclui-se que 2013 houve uma queda no número de pesquisas, o que indica e torna visível a necessidade de investir mais nas pesquisas no campo da saúde que abordem a temática, uma vez que a rinite alérgica na infância afeta a qualidade de vida do paciente, assim como, ocorrência de respiração oral e de alterações faciais, diminuição da auto estima e incômodos na vida social.PALAVRAS- CHAVE: Rinite, Alergia, Infância.