BARRETO, Samadah Almeida et al.. . Anais CONACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/5553>. Acesso em: 24/11/2024 22:16
ÍNDICE DE ACEITAÇÃO DE MEDICAMENTOS MANIPULADOS NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB.BARRETO, Samadah Almeida ¹; SILVA, Julliane Maria Henrique2; CAVALCANTE, Rayane Michele de Andrade 2; FARIAS, Ulisses Ferreira de3;QUIRINO, Talita di Paula Maciel Braga4 1 Farmacêutica – Coordenadora Especializada da Assistência Farmacêutica – Aurora/CE2 Acadêmicas do Curso Bacharelado em Farmácia da Faculdade Santa Maria – FSM/PB3 Acadêmico do Curso Bacharelado em Medicina da Faculdade Santa Maria – FSM/PB4 Professora Orientadora do Curso Bacharelado em Farmácia da Faculdade Santa Maria – FSM/PB INTRODUÇÃO: Desde os primórdios da humanidade, havia a necessidade de se utilizar as formulações medicamentosas ou cosméticas. Já existiam inúmeras boticas entre os séculos XVII e XVIII, nas quais os boticários manipulavam e produziam essas formulações, de acordo com as farmacopéias existentes e as prescrições médicas. A farmácia magistral possibilita ao profissional prescritor a personalização terapêutica, fornecendo ao paciente um medicamento individualizado, atendendo, assim, ao anseio do homem contemporâneo – o de ser tratado como ser único, na contramão da massificação imposta pela tecnologia da alta produtividade. OBJETIVOS: Identificar se a população está ciente das vantagens e se as mesmas são relevantes para a aquisição de tais produtos; Verificar a influência da renda na aquisição de medicamentos manipulados; Avaliar credibilidade e aceitação de produtos manipulados no Município de Cajazeiras. METODOLOGIA: Metodologicamente trata-se de um estudo quantitativo do tipo descritivo, onde foram entrevistados 100 pessoas, realizado em 3 clínicas particulares e 1 clínica da rede pública de saúde, no Município de Cajazeiras-PB. O estudo fundamentou-se na resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a pesquisa com seres humanos, sendo a coleta realizada no mês de setembro á novembro de 2011 através de um questionário semiestruturado. RESULTADOS: Mostram que o medicamento manipulado tem uma boa aceitação por parte dos entrevistados e que a falta de prescrição é o que interfere na utilização do medicamento manipulado. Os dados dessa pesquisa indicam que o produto manipulado possui alto índice de aceitação, no Município de Cajazeiras. Foram entrevistadas 100 pessoas, das quais 81 (81%) aceitam medicamentos manipulados, 19 (19%) pessoas nunca utilizaram, mas por falta de prescrição médica, onde a partir desses dados observa-se o obstáculo à automedicação e que essas pessoas não teriam rejeição em usar o medicamento manipulado. Foi observado que 85,5% das pessoas que fazem uso de medicamentos manipulados conhecem as vantagens que o medicamento trás ao consumidor, seguido de 14,5% que não conhecem as vantagens, relataram também confiar no medicamento manipulado. CONCLUSÃO: Diante dos resultados, observou-se que o produto manipulado possui uma excelente aceitação pela população Cajazeirense. O que contesta a suposta ideia de que estes “sofressem rejeição”. Notou-se que os fatores determinantes para a sua aceitação é primeiramente o custo, seguido da confiança no profissional farmacêutico e eficácia do produto manipulado que se mostrou satisfatório, onde a maioria afirmou obter bons resultados. Quanto à preferência do consumidor por qual tipo de produto, predominou o manipulado com 85,5%. Isso demonstra a credibilidade e confiança atribuída a este.Palavras-chave: Farmácia; Manipulação; Aceitação.