BRAGA, Aline De Oliveira. Cabelo crespo, racismo e infância. Anais VI CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/59492>. Acesso em: 22/11/2024 19:52
ESTE TRABALHO APRESENTA UM RECORTE DE UMA PESQUISA DE CUNHO ETNOGRÁFICO SOBRE O CABELO CRESPO COMO MARCADOR DE IDENTIDADE ÉTNICO-RACIAL ENTRE CRIANÇAS NEGRAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL. A ETNOGRAFIA FOI REALIZADA A PARTIR DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS COM PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL. A PARTIR DOS RELATOS, FORAM ANALISADOS COMO OS DISCURSOS RACISTAS SÃO REPRODUZIDOS NA SOCIEDADE. SABE-SE QUE NO ESPAÇO EDUCACIONAL INFANTIL OCORREM AS INTERAÇÕES SOCIAIS QUE DESDE ENTÃO COMPÕEM A IDENTIDADE POLÍTICA, CULTURAL E SOCIAL DE INDIVÍDUOS DIFERENTES, DOTADOS DE ESPECIFICIDADES ÉTNICAS. CABE TAMBÉM A ESSE ESPAÇO GERAR AÇÕES QUE REEDUQUEM AS RELAÇÕES RACIAIS, AO ADOTAR UMA PEDAGOGIA ANTIRRACISTA. OS PRINCIPAIS REFERENCIAIS TEÓRICOS SÃO: RACISMO ESTRUTURAL, PRESENTE NA OBRA DE FRANTZ FANON; IDENTIDADE E CABELO CRESPO, DISCUTIDOS POR BELL HOOKS E NILMA LINO GOMES. CONCLUÍMOS QUE OS PROFISSIONAIS INVESTIGADOS CLASSIFICAM O CABELO CRESPO COMO "RUIM", COMO ALGO QUE PRECISA SER MODIFICADO PARA SER ACEITO. DESSE MODO, AS ENTREVISTAS E A OBSERVAÇÃO FORAM UTILIZADAS PARA PENSAR AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS DA CRIANÇA NEGRA NA CRECHE.