EPILEPSIA É UM DISTÚRBIO NEUROLÓGICO CRÔNICO, CARACTERIZADO POR CRISES EPILÉTICAS DE DIFERENTES ETIOLOGIAS. CALCULA-SE QUE 50 MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO TENHAM ESTA CONDIÇÃO, ENTRE AS QUAIS 50% DOS CASOS OCORRENDO EM CRIANÇAS DE ATÉ 10 ANOS DE IDADE. SE QUALIFICA COMO O DISTÚRBIO NEUROLÓGICO COM A MAIS ALTA E PERSISTENTE ASSOCIAÇÃO AO ESTIGMA. A RESPEITO DA CRIANÇA COM EPILEPSIA, O ESTIGMA ESTÁ PRESENTE DESDE A PRIMEIRA CRISE QUANDO A REAÇÃO DOS PAIS É NEGATIVA. O AMBIENTE ESCOLAR TAMBÉM PODE REPRESENTAR UM LOCAL DE DIFICULDADES. NESTE PROCESSO, É IMPORTANTE ENTENDER A PERSPECTIVA DO PROFESSOR QUE, PARA ALÉM DE MEDIADOR DESSA CONVIVÊNCIA, PRECISA ESTAR PREPARADO A FIM DE EVITAR QUE ESSE ALUNO SEJA TRATADO DE MODO DIFERENTE. PORTANTO, O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI O DE IDENTIFICAR COMO ESSE ESTIGMA ESTÁ REPRESENTADO ATUALMENTE EM ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE OLINDA. DESTE MODO, FOI APLICADO UM QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO DE ESTIGMA, TENDO COMO ALVO A VISÃO DOCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL. O ATUAL ESTIGMA NA EPILEPSIA NESSAS ESCOLAS SE VALIDA A PARTIR DA PERSPECTIVA DE QUE O “EVITAR” A EPILEPSIA ESTÁ SENDO CARACTERIZADO PELA OMISSÃO. A AUSÊNCIA DE DISCUSSÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A EPILEPSIA É INDICATIVO DE ESTIGMA. ENSINAR UMA NOVA HISTÓRIA SOBRE A EPILEPSIA É ESSENCIAL NESSA CAMINHADA PELA DIMINUIÇÃO DO ESTIGMA, AINDA TÃO PARTICULAR AO DISTÚRBIO.