COM O SURGIMENTO DA PANDEMIA DO VÍRUS SARS-COV-2 (COVID-19), EM 2020, AS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS TIVERAM QUE SE ADEQUAR ÀS NOVAS FERRAMENTAS DE ENSINO DESENVOLVIDAS POR TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS), O QUE IMPOSSIBILITOU A GARANTIA À EDUCAÇÃO DE DIVERSOS ESTUDANTES NO PAÍS. FATORES COMO A FALTA DE ACESSO À INTERNET E DE CONHECIMENTOS SOBRE LETRAMENTO DIGITAL CONTRIBUÍRAM PARA A EVASÃO ESCOLAR DE MUITOS ALUNOS. ASSIM SENDO, TORNARAM-SE RECORRENTES, NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, DISCUSSÕES REFERENTES AO TEMA LETRAMENTO DIGITAL, TANTO NAS ESCOLAS QUANTO NO MEIO ACADÊMICO. NESSA ESTEIRA, HÁ A NECESSIDADE DE APROFUNDAMENTO ACERCA DO CONCEITO DE LETRAMENTO, PARA QUE SE POSSA DISCUTIR SOBRE AS NOVAS FORMAS DE PRÁTICAS DE ESCRITA E LEITURA POR MEIO DE PLATAFORMAS DIGITAIS E COMO ESTAS ESTÃO PRESENTES NO COTIDIANO DAS ESCOLAS, APÓS O INÍCIO DA PANDEMIA. EM FUNÇÃO DISSO, ESTE ARTIGO TEM O OBJETIVO DE REALIZAR UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ACERCA DO CONCEITO DE LETRAMENTO DIGITAL, DESDE AS ORIGENS DO TERMO LETRAMENTO E A SUA INSERÇÃO NAS DISCUSSÕES VOLTADAS AO USO DA ESCRITA E LEITURA EM PRÁTICAS SOCIAIS. PARA TANTO, UTILIZA ESTUDOS RELACIONADOS À TEMÁTICA PARA PENSAR SOBRE DIFERENTES ASPECTOS LIGADOS A ESTE CONCEITO, COMO AS CONCEPÇÕES DE SOARES (2009), KLEIMAN (1995), RIBEIRO (2004), QUE DISCUTEM SOBRE AS ORIGENS DO TERMO LETRAMENTO; STREET (2014), SOBRE OS NOVOS ESTUDOS DO LETRAMENTO; TFOUNI (1995), SOBRE O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO; E ALEXANDRE (2019), QUE DISCORRE SOBRE O LETRAMENTO DIGITAL. POR FIM, ESTE ARTIGO, COM BASE NAS TEORIAS SUPRACITADAS QUE SÃO APRESENTADAS NO DECORRER DO TEXTO, ESBOÇA UM CONCEITO QUE COMPREENDA O SIGNIFICADO DO LETRAMENTO DIGITAL.