REFLETIR SOBRE AS DIFICULDADES DE ACESSO À SAÚDE ENFRENTADAS POR DETERMINADOS GRUPOS COMO, POR EXEMPLO, A POPULAÇÃO LGBTQIA+, É UMA DEMANDA URGENTE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE. A LITERATURA APONTA QUE ESTA POPULAÇÃO NÃO PROCURA OS SERVIÇOS DE SAÚDE POR MEDO DE DISCRIMINAÇÃO. ASSIM, PENSAR EM EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE PODE SER UMA ESTRATÉGIA PARA COMBATER O PRECONCEITO DE GÊNERO E PROMOVER DISCUSSÕES NESSE ÂMBITO. PROVOCADOS POR ESTA PROBLEMÁTICA, SERVIÇOS DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DESENVOLVERAM UMA AÇÃO DE EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE QUE BUSCOU AMPLIAR AS POSSIBILIDADES DE PORTA DE ENTRADA NO SUS PARA ESSA POPULAÇÃO, CONSTRUINDO NOVOS VÍNCULOS, APROXIMAÇÕES E ITINERÁRIOS EM SAÚDE. DURANTE A AÇÃO ACONTECERAM 05 RODAS DE CONVERSA, CONSTRUÍDAS ANTERIORMENTE COM A COMUNIDADE, COM AS SEGUINTES TEMÁTICAS: HORMONIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÕES CORPORAIS; VIOLÊNCIA E ACOLHIMENTO; IDENTIDADE DE GÊNERO; SAÚDE MENTAL E SAÚDE BUCAL. PARTICIPARAM AO TODO 53 PESSOAS, REPRESENTADAS POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA ASSISTÊNCIA E GESTÃO, DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E PELA POPULAÇÃO DO TERRITÓRIO. A PARTIR DESTA EXPERIÊNCIA, PERCEBEU-SE A NECESSIDADE DE MUDANÇAS URGENTES NOS SERVIÇOS DE SAÚDE, COMO MAIOR CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS, RESPEITO À IDENTIDADE DE GÊNERO E AUMENTO DA REPRESENTATIVIDADE. ALÉM DA IMPORTÂNCIA DE EMPENHAR GESTORES PARA MUDANÇA DAS REALIDADES LOCAIS, UMA VEZ QUE A PRESENÇA DESTES PROPICIOU O INÍCIO DE UMA PARCERIA ENTRE O SETOR DE RECURSOS HUMANOS DA INSTITUIÇÃO E O PROJETO MUNICIPAL TRANSCIDADANIA.