MAGALHÃES, Adriana Feijão De Sousa. Práticas avaliativas numa perspectiva inclusiva. Anais IV FIPED... Campina Grande: Realize Editora, 2012. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/8>. Acesso em: 09/11/2024 13:47
O presente artigo pretende tratar da avaliação inclusiva como forma de oportunizar crianças que precisam de um tratamento diferenciado e especializado e muitas vezes são introduzidos em escolas regulares, sem terem a oportunidade de participar de atividades e rotinas que acontecem no cotidiano das escolas, como por exemplo, avaliação. Um sistema educacional inclusivo não está relacionado somente a matrícula de estudantes com necessidades especiais, requer todo um trabalho especifico e adaptações que supram as carências física e intelectuais da criança e como avaliar a aprendizagem dos alunos sem que essa prática se torne instrumento de exclusão e de fracasso escolar?Se olharmos em uma perspectiva que possibilite o acesso e a permanência de todos na escola, teria que haver uma revisão de conceitos e práticas pedagógicas e avaliativas. A intenção de práticas avaliativas, quando se pensa apenas em notas ou alternativa de medir resultados acaba por ser muitas vezes um instrumento de controle dos alunos. A educação para todos é uma proposta que não ocorre de forma linear e diminuir as desigualdades é respeitar e possibilitar uma educação que se constrói diante de uma problemática social que é a diversidade humana tornando-a elemento enriquecedor na construção de cada sujeito. A diferença que existe em sala de aula, dificulta a organizar e executar as práticas pedagógicas em que o professor consiga avaliar o aluno tido como regular e quando crianças com necessidades especiais estão dentro desse processo de aprendizagem deve existir alternativas onde a avaliação assuma um caráter investigativo, participativo e as informações são instrumento de auxílio para melhor intervir no processo de aprendizagem tendo em vista as limitações e o grau de dificuldade de aprendizagem que a criança sofre, nessa problemática o professor deve se ater a novas propostas de exercícios para amenizar os grandes obstáculos que a deficiência traz a crianças e jovens no ambiente escolar.