PARTINDO DO PRESSUPOSTO DE QUE A EDUCAÇÃO ESPECIAL AINDA NÃO É TOTALMENTE INCLUSIVA OBJETIVOU-SE NESSE ENSAIO PROBLEMATIZAR AS PRÁTICAS EDUCATIVAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE HUMAITÁ-AM. UTILIZANDO-SE DO REFERENCIAL DA ARQUEOGENEALOGIA DE MICHEL FOUCAULT, FORMOU-SE O ARQUIVO COM A PRODUÇÃO ACADÊMICA NO CONTEXTO AMAZÔNICO E OS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS DE DUAS ESCOLAS, ONDE EVIDENCIOU A FORMA DE PRODUÇÃO SUBJETIVA QUE A INSTITUIÇÃO EXERCE EM SEUS ATORES E A RESISTÊNCIA DE ALGUNS PROFISSIONAIS QUE, MESMO SEM INCENTIVO, AINDA TENTAM DESENVOLVER UMA EDUCAÇÃO COMPROMETIDA. DA ANÁLISE DOS DADOS SURGIRAM TRÊS CATEGORIAS DE DISCURSOS QUE SÃO: DESPREPARO DOCENTE, FALTA DE TEMPO E DESCASO INSTITUCIONAL EM PARALELO AOS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS QUE FOGEM DA REALIDADE AO QUAL PERTENCEM. CONCLUI-SE QUE A EFETIVAÇÃO DE UMA PRÁTICA EDUCACIONAL INCLUSIVA PERPASSA TENSÕES E ENFRENTAMENTOS E QUE, SE POSICIONAR OU NÃO, É UMA ESCOLHA DO PROFISSIONAL QUE ENVOLVE SUA FORMA DE EXISTIR, SEUS VALORES, SUA ÉTICA E SUA FORMA DE OLHAR O OUTRO A PARTIR DE SI.