COSTA, Elaine Shirleide Araújo et al.. A disgrafia no ensino-aprendizagem. Anais I CINTEDI... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/8330>. Acesso em: 24/11/2024 20:48
Este trabalho foi desenvolvido a partir de discussões em sala de aula no componente curricular Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança. Seu objetivo é discutir o que é a disgrafia, quais os tipos, os sintomas, o tratamento e qual é o papel da escola na identificação dos disgráficos. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, através da busca por autores que trabalham com a temática. Tendo em vista que a criança com disgrafia muitas vezes é tida como uma criança preguiçosa, mas na verdade é uma dificuldade do ato da escrita. A criança com disgrafia apresenta uma escrita diferente em relação à norma padrão, isto é, uma caligrafia deficiente, com letras ilegíveis, a chamada letra feia. Muitos autores trabalham com essa questão, como é o caso de Cruz, Torres & Fernándes, Caraciki, Capelline e Campanudo, entre outros. A disgrafia não e algo adquirido quando criança, porém ocorrem de duas maneiras: a pura e aquela que pode ocorrer em adultos, mas somente quando ocorre uma lesão, como um derrame. Ela pode afetar o desempenho na aritmética, quando isto acontece a dificuldade reflete na escrita dos números, no alinhamento do papel, na compreensão de conceitos de tempo, espaço e distância. E o tratamento para a disgrafia deve ser multidisciplinar, que envolve as áreas de neurologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. Disgráficas são aquelas crianças que apresentam dificuldades no ato motor da escrita, tornando a grafia praticamente indecifrável. Porém, é preciso entender que uma criança em processo de construção da escrita naturalmente apresenta dificuldades nos traçados das letras, até dominá-la corretamente. Durante esse período, que o professor deve orientar os alunos a realizarem adequadamente a escrita para evitar a permanência de traçados incorretos e consequentemente, a disgrafia, que não e algo adquirido quando criança, porém ocorrem de duas maneiras: a pura ocorre ainda durante a gestação e já nasce com a criança, ela não é adquirida. A disgrafia pode ocorrer em adultos também, mas somente quando ocorre uma lesão, como um derrame, que pode comprometer a coordenação motora de mãos e braço. Entende-se que a disgrafia afeta em geral crianças em idade de alfabetização. Até as três primeiras séries é normal que as crianças façam confusões ortográficas, pois os sons e palavras impostas ainda não são dominados por elas. Para tanto, é preciso cuidado e atenção, caso ainda aconteça essas trocas ortográficas com o tempo. Existem dois tipos de disgrafia: motora e perceptiva. Na Disgrafia Motora a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever. E na Disgrafia Perceptiva a criança não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.