A inclusão tem sido tema de vários estudos e sabe-se que existem várias leis que garantem o acesso e permanência dos deficientes nos mais distintos ambientes. Todavia, no campo educacional essa inclusão ainda está longe de ser o ideal. Os professores da sala comum não sabem como lidar com o diferente e acabam segregando-os, dizem estar incluindo quando na verdade o que estão fazendo é colocando-os á margem da sociedade. Partindo desse pressuposto, discorreremos sobre os avanços e retrocessos da inclusão de DV(deficiente visual) no ensino regular e analisaremos os percalços e dilemas enfrentados por estes quando não são assistidos adequadamente. Inicialmente coletaremos informações referentes à cegueira e baixa visão, uma vez que estas fazem parte de um único corpus de estudo que é a deficiência visual. Em seguida teceremos uma síntese da história da Educação Inclusiva, partindo da premissa de que a inclusão de deficientes é um devir, ou seja, ela ainda não está completa. Após tais considerações apresentaremos o uso da tecnologia assistiva como um recurso preponderante para a inclusão escolar de deficientes visuais. Por fim, almejamos evidenciar que a inclusão escolar desses sujeitos ainda causa desconforto naqueles que não conhecem ou pouco sabem sobre as leis de inclusão do nosso país. Para embasar ainda mais este estudo utilizaremos como aporte teórico a LDB 9394/96, a Política Nacional na Perspectiva da Educação Inclusiva (2007) e as postulações de alguns autores, tais como Galvão Filho (2009), Sassaki(2005), entre outros.