O trabalho apresentado versa como as políticas públicas são formuladas, bem como direcionam-se em se tratando das demandas postas por pessoas LGBTT’ s que vivem no limbo das relações sociais e dos direitos, mesmo os constitucionalmente instituídos para a proteção dos indivíduos vulnerabilizados socialmente e que ocupam a categoria humanidade. Todavia, mostrar-se-ia como identidades e corpos considerados não normativos sofrem esses impactos em suas experiências na sociedade afetando-os em sua integralidade. A referida pesquisa configura-se como bibliográfica analisando os conhecimentos anteriormente desenvolvidos no que se refere à problemática discorrida. Concomitantemente, as análises erigidas são possibilitadas considerando a Constituição do Federal de 1988, tomando como ponto de análise a seguridade social. Todavia, para consubstanciar as informações asseveradas no trabalho em tela ancora-se em aportes teóricos que oferecem consubstancialidades as informações transpostas na presente pesquisa. Destarte, ante o que aqui se discute tem-se como função precípua mostrar os reflexos negativos concernentes às políticas públicas ao se analisar o caráter excludente que a estruturam. Simultaneamente, acabam não contemplando as necessidades demandadas por identidades dissidentes e que serão problematizadas nas linhas que se seguem. Assim, as ações dessas políticas se dando de maneira fragmentada, focalizada servem como dispositivos legitimadores de processos excludentes. Intenta-se mostrar que as assimetrias socialmente consolidadas e que cruzam essas experiências são responsáveis por estruturarem tecnologias de opressão e que servem como dispositivos qualificadores de desigualdades, violações e violências diversas que historicamente interseccionam as dissidências de gênero, raça e classe social.