O crescimento estatístico da população idosa, evidencia a importância de oferecer políticas públicas que favoreçam as demandas dessa população, bem como propiciar a este grupo espaços e meios para obtenção de uma expectativa e qualidade de vida maior e melhor, nesse sentido os grupos de convivência são essenciais. Este artigo tem por objetivos verificar a compreensão de idosas, participantes de um grupo de convivência do município de João Pessoa, com relação à forma como elas se percebem e como elas entendem que a sociedade percebe a velhice. Participaram 20 mulheres, com idades de 61 a 88 anos. Método: Entrevista Semiestruturada, as respostas foram analisadas através da Análise de Conteúdo de Bardin. Realizou-se análise de conteúdo qualitativa, ao enquadrar as falas do sujeito em categorias e subcategorias. Foram identificadas duas categorias, denominadas: 1) Concepções da aprendizagem na velhice (subdividido em aspectos físico-orgânicos; 2) aspectos psicoafetivos;3) aspectos do comportamento como motivadores ou não da aprendizagem e 4) autopercepção); 2) Condições Biopsicossociais na Velhice (subdividido em: 1) Aspectos físicos; 2) alterações psicológicas; 3) relações sociais 4) mudanças de comportamento e 5) percepção social acerca do idoso). Foi possível perceber que os grupos de convivência para a pessoa idosa são agentes positivos no desenvolvimento social, cognitivo e emocional e que inserção de idosos contribuem com o grupo e com a sociedade, demonstrando que os saberes estão presentes nas várias fases da vida não sendo diferente na velhice.