A fragilidade é considerada uma síndrome multidimensional promovendo declínio estrutural e funcional dos sistemas fisiológicos do idoso. Além disso, outras circunstâncias, como a presença de fatores externos podem contribuir para o agravamento da situação, podendo-se citar o uso de medicamentos pela pessoa idosa. Objetivo: analisar o uso de psicotrópicos por pessoas idosas frágeis hospitalizadas. Método: Estudo transversal prospectivo desenvolvido na Clínica Médica de um hospital público de ensino. A amostra constituiu-se por 142 idosos hospitalizados. Os dados foram coletados entre abril de 2018 a abril de 2019. Para avaliação da fragilidade, utilizou-se a versão da Edmonton Frail Scale, adaptada e validada no Brasil. Os dados foram analisados por testes estatísticos de associação entre variáveis. Considerou-se os seguintes testes de associação: Testes Qui-quadrado e o Teste exato de Fisher, quando o teste qui-quadrado fornecia evidência de imprecisão, ao nível de confiança de 95%. Resultados: Os resultados evidenciaram associação entre uso de psicotrópicos e fragilidade. Conclusão: o uso de psicotrópicos pode refletir de forma negativa na saúde da população senil e em associação com à fragilidade pode comprometer ainda mais sua qualidade de vida, sendo importante criar estratégias de inclusão no acompanhamento desse idoso que estabeleçam a real necessidade de prescrição