Objetivo: Comparar a qualidade do sono e seus componentes com o nível de atividade física de intensidade moderada de idosos durante o distanciamento social, devido a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo. Participaram do estudo 76 idosos com média de idade de 71,22 anos (± 6,40), sendo 55 mulheres e 21 homens. Foi elaborado pelos pesquisadores um questionário na plataforma online Google Formulários, com perguntas sobre as características sociodemográficas, as condições de saúde, a prática de atividade física no lazer (domínio 4 do Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ, adaptado para idosos) e a qualidade do sono (Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh - PSQI). Para a análise dos dados foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis, com post hoc de Dunn, e nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de má qualidade do sono entre os participantes do estudo foi de 44,7% (IC95%:0,34-0,56) e a maior parte dos idosos é inativo fisicamente (56,6%). Idosos ativos apresentaram maior média no componente eficiência habitual do sono (0,90±1,29) quando comparado aos inativos (0,28±0,55). Conclusão: Diante do distanciamento social, devido a pandemia da COVID-19, verifica-se que há prevalência de idosos inativos fisicamente e com a qualidade do sono ruim. Também, os idosos ativos apresentaram pior eficiência do sono do que os inativos, o que pode ser explicado pelo impacto psicológico que estão vivendo neste contexto. Recomenda-se intervenções com exercício para melhorar a qualidade do sono e aumentar o nível de atividade física dos idosos neste período.