Este trabalho analisa os aspectos da flexibilização no currículo do “Novo” Ensino Médio, que vem sendo implementado nas escolas das redes estaduais do país, e suas consequências para o labor docente. Assim sendo, os objetivos desse trabalho consistem em abordar o conceito geral de flexibilidade e como ele está relacionado ao campo educacional; explicitar as características do “Novo” Ensino Médio a partir da Lei nº 13.415/2017 e analisar como a flexibilização curricular no Ensino Médio vem afetando os docentes. Metodologicamente, utilizamos a pesquisa bibliográfica com base nas discussões do campo educacional que se fundamentam no materialismo histórico-dialético e realizamos análise documental, a partir da Lei nº 13.415/2017 instituída no governo de Michel Temer, para identificar como a flexibilização apontada na reforma atinge o trabalho dos docentes. Desse modo, destaca-se que a reforma do Ensino Médio traz aspectos de flexibilidade, articuladas às demandas produtivas do capitalismo flexível, que reflete na formação dos jovens, dos professores com processos de desvalorização social e precarização do magistério e, consequentemente tem impactado na qualidade do ensino público.