A educação superior surge no formado de universidades. Entretanto, ao longo de séculos, com a consolidação dos Estados Nacionais e a construção das respectivas burocracias, a educação superior vai ganhando aspectos próprios conforme as peculiaridades do seu contexto nacional. Neste processo temos ondas de expansão da educação superior que, via de regra, são acompanhadas de uma diversificação de dos modelos de organização das instituições de educação superior. No caso do sistema de educação superior brasileiro temos uma implantação tardia, que inicia apenas no século XIX, com predomínio do modelo de escolas isoladas (faculdades). No século XX aparecem as primeiras universidades brasileiras e, a partir dos anos 1970, tem início um processo de massificação do sistema de educação superior. A evolução da legislação federal que regulamenta do setor educacional a partir dos anos 1960 induz a evolução e abre caminho para a diversificação do sistema com uma polarização entre um setor de educação superior público (federal, estadual e municipal) e um setor privado que se desdobra em outros aspectos como a do modelo de organização institucional, com predomínio do modelo universitário no setor público e do modelo de faculdades no setor privado. Este estudo é fruto do projeto “perfil das avaliações institucionais na educação superior, um estudo sobre os relatórios de autoavaliação institucional” (PIBIC/UEMASUL) e avalia a diversidade institucional não apenas em seus aspectos históricos e no desenho que a estrutura do sistema de educação superior assume no Brasil, mas também como ela se torna concreta na oferta de vagas de educação superior em um território específico, a cidade de Imperatriz/MA, segunda maior cidade do Maranhão e um polo que projeta sua influência na parte sul do Maranhão, norte do Toncantins e sudoeste do Pará com seu comércio, indústria e oferta de serviços, em especial a oferta de educação superior.