CARDOSO, Adriana Lessa. Educação, empoderamento social e feminismo negro. Anais VIII CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2022. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/89166>. Acesso em: 22/11/2024 17:48
Este estudo, busca compreender sobre o racismo e o sexismo na contemporaneidade, versa sobre a colonialidade e suas mazelas para a sociedade. No processo de elaboração de tese trilhou-se uma articulação entre aprender, desaprender e aprender em relação a cultura étnico-racial. Sueli Carneiro (2003), sabiamente nos ensina que precisamos enegrecer o feminismo, além de repensar as práticas de branquitude que nos atravessam cotidianamente. Desse modo, é importante destacar que ainda vivemos a colonialidade, e, uma condição de subalternização, revestida de missão civilizatória, e não se pode enganar com o iluminismo e a modernidade, sua implementação carrega as marcas da dominação, da natureza e das mulheres e homens. A metodologia utilizada é de revisão teórica com pesquisadoras/es dedicados a temática dos feminismos negros, de(s)colonial e crítico, tendo como pressuposto que as mulheres negras e não brancas são as pessoas que mais sofrem opressões e discriminações. Assim, busca-se elementos cotidianos para dialogar frente ao racismo e ao sexismo, presente nos meios de comunicação, midiáticos e educacionais. Conclui-se refletindo sobre a importância da interseccionalidade como conceito analítico aos efeitos combinados de, gênero, raça e classe entre outras formas de identidade usadas para discriminar e oprimir. Além disso, aponta-se sobre a necessidade da participação de mulheres em espaços de empoderamento social, para desconstruir práticas racistas, patriarcais e classistas em espaços educativos.