A pandemia causada pelo novo coronavírus afetou, nos últimos dois anos, várias áreas, notadamente a Educação. Nesses últimos dois anos, as aulas presenciais foram substituídas pelo Ensino Remoto Emergencial (ERE) para cumprir o distanciamento físico/social adotado como forma de combate à propagação do vírus. Agora, dois anos depois, com o fim da pandemia e retorno das aulas presenciais, tratamos aqui dos processos de ensino-aprendizagem no formato ERE e suas implicações para o pós-pandêmico, a partir da experiência de lecionar a disciplina de língua inglesa em turmas de alunos da educação básica de um campus de um Instituto Federal localizado em Pernambuco. Nossos objetivos foram analisar e refletir sobre os processos de ensino-aprendizagem, os materiais didático-pedagógicos utilizados, os ambientes de aprendizagem e a atuação dos sujeitos (aluno/professor) durante a pandemia e suas implicações para o pós-pandêmico. Através de uma metodologia de pesquisa qualitativa (GIL, 2016; PAIVA, 2019), os resultados demonstraram que para o pós-pandêmico é preciso (re)pensar a necessidade de formação docente, a autonomia discente, a atenção aos materiais didático-pedagógicos e a diversificação de ambientes de aprendizagem.