De uma maneira geral, alunos de cursos de licenciatura precisam se preparar para as dificuldades que encontrarão em sala de aula, e uma formação de professores mais estruturada e contínua poderia diminuir tais problemas. O Ensino Remoto Emergencial (ERE) apresentou-se como única alternativa viável na Pandemia ocasionada pela COVID-19, alunos e professores de todo o mundo precisaram se reinventar em um ambiente cercado de tensões e desafios. Este trabalho objetiva analisar as perspectivas dos alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (CCB) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE) acerca do Ensino Remoto Emergencial vivido por eles durante os semestres remotos oferecidos pela Universidade. O ERE no ensino superior, os desafios enfrentados durante esse ensino no Brasil e o ERE associado à formação de professores foram os pontos chave para o referencial teórico do presente trabalho. Para isso, utilizou-se um questionário produzido no Google Formulário, onde se obteve 40 respostas ao total, e dos 40, 10 sujeitos participaram da entrevista pelo Google Meet, que foi a segunda parte da metodologia da pesquisa. Podemos notar a dificuldade dos alunos principalmente com a sobrecarga de atividades no primeiro semestre de ensino remoto emergencial. O aumento de atividades avaliativas somado a outras consequências da pandemia ocasionou semestres letivos atípicos e com grandes consequências negativas aos graduandos, É importante refletir sobre a relevância de capacitar os professores para a educação digital, oferecendo todo o suporte necessário para que possam lidar com os avanços do uso de metodologias, de ensino e avaliativas, através dessas tecnologias digitais, além de confirmar a importância da formação continuada na vida acadêmica de estudantes de licenciatura. Apesar de todas as dificuldades, a pandemia acelerou diversas e necessárias transformações na educação brasileira, diversificando as metodologias e trazendo novas possibilidades de plataformas.