O presente artigo vincula-se à linha de pesquisa Políticas, Gestão e História da Educação, e ao grupo de pesquisa Políticas de Formação e Trabalho Docente na Educação (GEFORT), do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Aborda sobre o ensino secundário no Brasil entre 1942 a 1961. Este período é marcado pela Reforma Capanema, momento em que o país se encontrava sob a égide do regime autoritarista de Getúlio Vargas. Neste período o ensino ficou composto por cinco anos de curso primário, quatro de curso ginasial e três de colegial, podendo ser na modalidade clássico ou científico. O ensino colegial perdeu o seu caráter propedêutico, de preparatório para o ensino superior, e passou a se preocupar mais com a formação geral. Apesar dessa divisão do ensino secundário, entre clássico e científico, a predominância recaiu sobre o científico, reunindo cerca de 90% dos alunos do colegial. A análise começa em um período no qual o Brasil se encontrava sob a influência do Estado Novo (1937-1945) e se estende até o período pré Ditadura Militar. O objetivo da produção científica é analisar e compreender quais foram as principais mudanças ocorridas na educação brasileira no período de 1942-1961, bem os avanços gerados e quais foram os benefícios destinados à classe menos favorecida da República. A metodologia utilizada foi a de revisão bibliográfica de caráter descritivo e exploratório.