O ensino da Matemática se justifica com base em muitas razões, como por exemplo, que é necessária à vida cotidiana e que nos auxilia a pensar de forma abstrata e raciocinar dedutivamente. Assim, compreender a Matemática não deve ser apenas aplicar fórmulas e regras estabelecidas ao longo do tempo por matemáticos e estudiosos, mas também relacionar esse conhecimento ao seu contexto social. A Educação Matemática nos apresenta uma variedade de tendências metodológicas que possibilitam que as aulas de Matemática se tornem mais dinâmicas e prazerosas, em que o professor se torna mediador/facilitador do processo e os alunos, sujeitos ativos/participativos e responsáveis por sua própria aprendizagem. Uma dessas possibilidades é fazer uso de materiais curriculares que estimulem a curiosidade dos alunos e os aproximem do seu cotidiano, fazendo com que eles percebam a presença da Matemática dentro e fora da sala de aula. Com isso, o objetivo do resumo é apresentar duas propostas de trabalho realizadas pela autora com alunos do 6º ano de uma escola cidadã integral do munícipio de João Pessoa/PB, em que foi possível realizar um minimercado em duas aulas de Matemática com o intuito dos alunos trabalharem os números decimais no seu dia a dia, como também foi possível realizar, em outras duas aulas, a construção do Tangram, por meio de dobraduras, com o intuito de trabalhar as figuras geométricas planas e as frações. As atividades foram desenvolvidas com o aval e o suporte da coordenação pedagógica da escola. Portanto, foi possível observar uma maior participação e engajamento nas aulas, onde os alunos mostraram interesse e motivação, criando assim um ambiente de troca e partilha de experiências, em que os alunos são incentivados a criar e a pensar matematicamente, tornando assim o aprendizado mais eficiente e menos repetitivo.