O OUTRO LADO DA HISTÓRIA: POR UM ENSINO DECOLONIAL DE LITERATURA
"2023-12-11 16:46:51" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 96144 "edicao_id" => 316 "trabalho_id" => 1962 "inscrito_id" => 13150 "titulo" => "O OUTRO LADO DA HISTÓRIA: POR UM ENSINO DECOLONIAL DE LITERATURA" "resumo" => "A decolonialidade é o nome dado a um movimento de pensamento que se concentra em questionar os paradigmas epistemológicos e cognitivos que constituem o pensamento ocidental dominante. O ensino da literatura nas escolas brasileiras e o currículo são dominados pelo apego ao cânone e aos momentos literários homogeneizados. A escola, os veículos da mídia, as bibliotecas e as academias literárias, dentro dessa perspectiva de dominação intelectual, atuam como mantenedoras e reprodutoras das relações de poder, em nível material e/ou epistemológico. É nesse sentido que este artigo propõe refletir sobre as práticas literárias desenvolvidas em algumas esferas sociais e de que forma elas têm compactuado para a propagação de um conhecimento eurocêntrico e colonializado. Neste presente artigo, deter-nos-emos na análise do conto “Tempo de ousar” de Daniel Munduruku com a proposta de refletir a partir do relato do autor sobre a visão decolonial e as relações imbricadas entre as visões de mundo entrelaçadas na narrativa. Partimos da hipótese de que apesar do empoderamento dos povos originários e de suas diversas produções científicas e literárias ainda não há um espaço amplo e intercultural. Para tanto, fundamentamo-nos na teoria decolonial (MIGNOLO, 2003; 2008, 2021; QUIJANO, 2010; BONIN, 2015); e nas noções de literatura (LAJOLO, 1989; PROENÇA, 1997; CÂNDIDO, 2011; MASSAUD, 2012). A nossa base metodológica é de cunho qualitativo, visto que consideramos a interpretação e as relações existentes entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito. Para tanto, faremos uso de trechos do conto para ilustrar o "silenciamento" e o processo de descolonização. Como resultados, destacamos os embates entre as visões de mundo e como o narrador-personagem é transpassado pelas relações hegemônicas. Para ultrapassar os limites dos pensamentos hegemônicos produzidos, é preciso desmistificar e desconstruir essas bases que silenciam produções de conhecimento derivadas de origens distintas das aceitas na ordem global." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GT 06 - Educação e Relações Étnico-Raciais" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV185_MD1_ID13150_TB1962_20112023115915.pdf" "created_at" => "2023-12-15 09:58:28" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "MAYARA BENEVENUTO DUARTE" "autor_nome_curto" => "MAYARA DUARTE" "autor_email" => "mayaraduartedga@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-ix-conedu" "edicao_nome" => "Anais IX CONEDU" "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Educação" "edicao_ano" => 2023 "edicao_pasta" => "anais/conedu/2023" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "657b0765db1f0_14122023104717.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2023-12-11 16:46:51" "publicacao_id" => 19 "publicacao_nome" => "Anais CONEDU" "publicacao_codigo" => "2358-8829" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 96144 "edicao_id" => 316 "trabalho_id" => 1962 "inscrito_id" => 13150 "titulo" => "O OUTRO LADO DA HISTÓRIA: POR UM ENSINO DECOLONIAL DE LITERATURA" "resumo" => "A decolonialidade é o nome dado a um movimento de pensamento que se concentra em questionar os paradigmas epistemológicos e cognitivos que constituem o pensamento ocidental dominante. O ensino da literatura nas escolas brasileiras e o currículo são dominados pelo apego ao cânone e aos momentos literários homogeneizados. A escola, os veículos da mídia, as bibliotecas e as academias literárias, dentro dessa perspectiva de dominação intelectual, atuam como mantenedoras e reprodutoras das relações de poder, em nível material e/ou epistemológico. É nesse sentido que este artigo propõe refletir sobre as práticas literárias desenvolvidas em algumas esferas sociais e de que forma elas têm compactuado para a propagação de um conhecimento eurocêntrico e colonializado. Neste presente artigo, deter-nos-emos na análise do conto “Tempo de ousar” de Daniel Munduruku com a proposta de refletir a partir do relato do autor sobre a visão decolonial e as relações imbricadas entre as visões de mundo entrelaçadas na narrativa. Partimos da hipótese de que apesar do empoderamento dos povos originários e de suas diversas produções científicas e literárias ainda não há um espaço amplo e intercultural. Para tanto, fundamentamo-nos na teoria decolonial (MIGNOLO, 2003; 2008, 2021; QUIJANO, 2010; BONIN, 2015); e nas noções de literatura (LAJOLO, 1989; PROENÇA, 1997; CÂNDIDO, 2011; MASSAUD, 2012). A nossa base metodológica é de cunho qualitativo, visto que consideramos a interpretação e as relações existentes entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito. Para tanto, faremos uso de trechos do conto para ilustrar o "silenciamento" e o processo de descolonização. Como resultados, destacamos os embates entre as visões de mundo e como o narrador-personagem é transpassado pelas relações hegemônicas. Para ultrapassar os limites dos pensamentos hegemônicos produzidos, é preciso desmistificar e desconstruir essas bases que silenciam produções de conhecimento derivadas de origens distintas das aceitas na ordem global." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GT 06 - Educação e Relações Étnico-Raciais" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV185_MD1_ID13150_TB1962_20112023115915.pdf" "created_at" => "2023-12-15 09:58:28" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "MAYARA BENEVENUTO DUARTE" "autor_nome_curto" => "MAYARA DUARTE" "autor_email" => "mayaraduartedga@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-ix-conedu" "edicao_nome" => "Anais IX CONEDU" "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Educação" "edicao_ano" => 2023 "edicao_pasta" => "anais/conedu/2023" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "657b0765db1f0_14122023104717.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2023-12-11 16:46:51" "publicacao_id" => 19 "publicacao_nome" => "Anais CONEDU" "publicacao_codigo" => "2358-8829" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }