RIBEIRO, Denilson Da Silva et al.. Como ensinar física para alunos surdos. Anais IX CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/96772>. Acesso em: 22/11/2024 15:02
Ensinar Física para alunos surdos é um grande desafio para a maioria dos docentes, mesmo com a evolução do processo de inclusão, cada vez mais em salas de aulas vemos alunos surdos. Segundo o IBGE, pelo menos 5% da população brasileira (o equivalente a 10 milhões de pessoas) é surda ou tem baixa audição. Ensinar Física sempre foi um imenso desafio para muitos professores. Fica ainda mais desafiador quando se trata em ensinar para alunos com problemas auditivos. Essa dificuldade é causada pela falta de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e também porque a maioria dos professores não dominam a comunicação em libras. Algumas orientações sobre como ensinar Física para alunos surdos: uma metodologia com mais aulas práticas com um apoio visual e intérpretes ajudando. Já que a matéria de Física tem diversas possibilidades de realizar experimentos, além de que, todos os alunos estarão interagindo juntos sem a exclusão de ninguém. Recursos visuais melhorariam e muito o aprendizado dos alunos, podendo ser eles: vídeos, imagens, experimentos visuais entre outras formas. Iremos abordar passando o conteúdo, mostraremos experimentos que poderão ser usados em sala de aula que tenha estudante surdo. O treinamento de professores para se adequar na linguagem de libras é essencial para uma solução desse problema na educação, além de ser obrigatório a contratação de intérpretes nas escolas para auxiliar o professor que deve dominar a linguagem em libras. Experimentos de Física para alunos surdos devem ser bem explicados e visuais, para o melhor entendimento dos alunos. Quando for trazer outro tipo de experimentos que use outros órgãos de sentido, procurar ao máximo incluir sempre a visualização, por exemplo quando for trazer para sala de aula experimento de acústica, sempre realizar a observação do fenômeno apenas com a observação do som. Assim o aluno com problemas auditivos irá participar também.