Este artigo analisa os desafios enfrentados pelos professores no contexto do novo ensino médio no Brasil, estabelecido pela Lei nº 13.415/2017, e sua relação com a saúde mental dos educadores. A pesquisa compreendeu uma revisão bibliográfica, a coleta de dados por meio de questionários aplicados a 48 professores da rede de ensino médio do Estado do Ceará, e a análise dos resultados obtidos. Os principais desafios identificados incluem adaptação aos novos currículos e metodologias, integração entre as unidades curriculares, sobrecarga de trabalho e aumento de estresse, pressão por resultados e cumprimento de metas, e diversidade de perfis e interesses dos estudantes. Essas mudanças têm impactos significativos na rotina dos professores e podem afetar negativamente sua saúde mental e emocional. Estratégias de autocuidado e suporte foram identificadas, como práticas de autocuidado, estabelecimento de limites entre trabalho e vida pessoal, acesso a suporte psicológico e emocional, e valorização da formação continuada. Conclui-se que a saúde mental dos professores é crucial para a qualidade do ensino, enfatizando a necessidade de políticas e práticas educacionais que promovam o cuidado e apoio aos educadores. Sugere-se pesquisas futuras sobre variáveis adicionais que possam influenciar a saúde mental dos professores, bem como a avaliação da eficácia de intervenções e programas de suporte nas escolas.