A BNCC – Base Nacional Comum Curricular, passa a inserir a educação socioemocional no currículo da Educação Básica nos anos de 2017 e 2018. Tal inserção é um passo em direção da concretização de uma Educação que propõe a integralidade do papel social da escola. Juntamente com a necessidade de efetivação das proposições da BNCC, empresas e instituições buscam de forma mercadológica a integração de seus programas e produtos que auxiliem no atendimento das competências socioemocionais preconizadas. Este artigo tem por metodologia o relato de experiência a partir de vivências no contexto da coordenação de Psicologia da rede pública de Educação em um município do agreste pernambucano. Através do aporte teórico da Psicologia Escolar de viés crítico, buscou-se construir reflexões e críticas acerca da inserção da educação socioemocional em contexto escolares, em paralelo com a inserção e ausências dos psicólogos nas escolas. Como resultados aponta-se para a urgência da inserção de profissionais de Psicologia em contextos escolares enquanto atores capacitados para manejar demandas de saúde mental que perpassam questões socioemocionais, além da possibilidade de contribuição do conhecimento técnico e aporte crítico para além da mera aplicação do material proposto pelas editoras.