Na disciplina Teoria e Método em Geografia espera-se que ao término da componente curricular o(a) estudante tenha a capacidade de articular a teoria com a vida cotidiana para elaborar um conhecimento geográfico. Para chegar a esse resultado é necessário ler, interpretar textos, fazer associações, participar de trabalhos de campo captando com os seus sentidos os elementos da paisagem que foram propostos na disciplina, assistir vídeos, falar e escutar a opinião do outro para construir esse conhecimento coletivamente. Mas como viabilizar um bom resultado no processo ensino-aprendizagem quando em sala de aula há um ou mais alunos com algum tipo de deficiência? Este trabalho tem como objetivo fazer um relato de experiência de atividades propostas que foram mais eficazes na disciplina Teoria e Método em Geografia e como elas foram adaptadas aos alunos que possuíam algum tipo de deficiência para amenizar ou mesmo resolver qualquer tipo de impedimento. Para atingir esse objetivo foram executados os seguintes procedimentos metodológicos: a) levantamento de referências; b) vivências; c) reunião com os alunos. Como principais resultados podemos apontar que: 1) a disciplina foi melhor apreendida com os alunos que tinham algum tipo de deficiência física ou mental; 2) Os que tinham algum tipo de deficiência intelectual tiveram maior dificuldades, ainda que conseguissem resultados mínimos para a aprovação na disciplina; 3) A Teoria da Aprendizagem Significativa foi a que trouxe melhores resultados, uma vez que fez o(a) estudante associar novos conhecimentos a conhecimentos prévios. Considera-se que há necessidade de aumentar a quantidade de monitores inclusivos para que esses alunos com deficiência consigam obter um melhor aprendizado. Por outro lado, ao lidar com alunos deficientes, porém, interessados, a deficiência passa a ser apenas um obstáculo, e não um grande limitador do aprendizado.