Estimativa do Programa Conjunto das Na??es Unidas sobre HIV e Aids (UNAIDS), evidencia que a preval?ncia da Aids entre pessoas privadas de liberdade é mais alta que entre a popula??o geral. O relat?rio final da Consulta Nacional sobre HIV/Aids no Sistema Penitenci?rio de 2009 evidenciou que as condi??es de confinamento, de assist?ncia inadequada e a falta de perspectivas s?o fatores que aumentam a vulnerabilidade dessas pessoas ao HIV/Aids e outras DST. Nesse cen?rio, o objetivo deste trabalho foi mapear estudos publicados sobre a quest?o das DST, principalmente no que tange ao HIV/AIDS, de pessoas sob reclus?o em pres?dios. A investiga??o foi realizada em artigos de revistas cientificas dispon?veis na Scientific Eletronic Library Online ? SciELO. A pesquisa foi desenvolvida por meio de tr?s buscas, na base SciELO, utilizando os descritores: ?sa?de/penitenci?ria?; ?sa?de/pres?dio?; ?sa?de/pris?o?. Recuperamos 100 artigos, dos quais 8 abordavam quest?es concernentes a HIV/AIDS. Os enfoques das produ??es residiram em: estimar a preval?ncia da infec??o de DST; avaliar o conhecimento, a atitude e a pr?tica de presidi?rias quanto ao uso do preservativo masculino e feminino, como medida preventiva ?s DST/HIV; compreender as representa??es sociais da AIDS constru?das por mulheres privadas de liberdade; compreender o comportamento sexual associado ao risco de transmiss?o do HIV e da hepatite C em detentas. Os estudos demonstraram que a promo??o de sa?de sexual, principalmente em se tratando de aspectos referentes as DST, dentro do espa?o prisional deve adotar estrat?gias de sa?de adequada a esse ambiente em espec?fico. O alto ?ndice de n?o uso de preservativos, associados ? falta de acesso aos mesmos e a desinforma??o, s?o dificuldades para promo??o de sa?de sexual no sistema penitenci?rio, uma vez que a popula??o presidi?ria se caracteriza como sendo de alto risco para o cont?gio de DST. Desta forma, torna-se importante investir em pesquisas, e a??es dentro dessa ?rea pois essa ? uma quest?o de sa?de p?blica, pois ao se tomar medidas preventivas poupa-se em medidas curativas futuras.