Historicamente o sujeito negro fez e foi uso de seu corpo; Da escravid?o, como venda da for?a f?sica, ?s teorias biodeterministas, que se apoiavam em caracter?sticas tamb?m corporais, at? as afirma??es seja da diversidade ou da diferen?a que utilizam o corpo (a cor) como marca??o identit?ria, cultural e social. Assim, o artigo objetiva analisar como os sujeitos negros constituem seus corpos como tensionadores das rela??es ?tnico-raciais no Brasil. Como corpus discursivo da pesquisa selecionamos memes que circulam nas redes sociais e ser?o problematizados a partir das ferramentas foucaultianas de governamento biopol?tico, bem como o conceito de diferen?a enquanto constru??o social e imbricado em rela??es de poder. Interessa-nos analisar os novos discursos e verdades produzidos acerca do sujeito negro no s?culo XXI.