Esse trabalho explora as potencias do corpo trans no cinema a partir da pesquisa desenvolvida durante meu mestrado que buscava mapear e discutir a produ??o cinematogr?fica da transgeneridade. Nesse mapeamento, observamos que a transgeneridade ? produzida a partir de regularidades e recorr?ncias que se materializam nas imagens de viol?ncia, nudez e precariedade. Uma perspectiva performativa, a partir de Judith Butler, nos mostra que a pr?pria condi??o da constitui??o dessas regularidades permite a possibilidade de escapar daquilo que se repete no cinema. Desse modo, buscamos aqui examinar as linhas de for?a que escapam das tr?s regularidades encontradas na tentativa de refletir e realizar novas formas de produ??o imag?tica do corpo e da transgeneridade.