PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA UNIDADE ESCOLAR EESG NO MUNICÍPIO DE AUGUSTINÓPOLIS TO.
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Dayanna Carvalho Rocha Santos / dayannacarvalho84@gmail.com / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, Campus Araguatins [1] Félkerson Marinho Ferreira / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, Campus Araguatins [2] Valnei Rodrigues Feitosa / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, Campus Araguatins [3] Juliana Barros Carvalho / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, Campus Araguatins [4] Eixo Temático: (Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes) Resumo É evidente que a educação é de grande importância para a construção de uma sociedade mais desenvolvida e humanitária. De acordo com Vasconcelos (2012, p. 29) "A educação deveria ter a precedência sobre todos os aspectos da vida social, pois constitui a base a partir da qual os outros se alicerçam". E dessa forma, é indispensável dizer que a educação primordial é construída no âmbito familiar e escolar. Mas para se ter uma educação de qualidade é necessário rever os principais problemas enfrentados pela criança seja na escola, em casa, ou em seu meio social, para que assim, ela possa usufruir de um ensino de qualidade. Diante de inúmeros desafios encontrados na educação brasileira, destaca-se o da própria escola em perceber e intervir nas dificuldades dos seus estudantes. Conforme Araújo (2002) a Psicologia da Educação possui três campos de interesse que é o estudo e a mensuração das diferenças individuais, bem como as mudanças de comportamento do sujeito, vinculado a sua participação em situações educativas; a análise dos processos de aprendizagem, desenvolvimento e socialização e desenvolvimento infantil. "A aprendizagem envolve o uso e o desenvolvimento de todos os poderes, capacidades, potencialidade do homem, tanto físicas como mentais e afetivas" (Campos, 1986, p.31). De acordo com Freire (1996), é preciso insistir: este saber necessário ao professor, que ensinar não é transferir conhecimento, não apenas precisa de ser apreendido por ele e pelos educandos nas suas razões de ser, mas também precisa de ser constantemente testemunhado, vivido. Este trabalho foi realizado com intuito de observar e analisar a relação professor/aluno e aluno/professor, o comportamento dos alunos perante o professor tendo como objetivo principal relacionar estas características com as principais teorias defendidas por grandes estudiosos da Psicologia da Educação. Entre os dias 26 a 30 de junho de 2017 foi realizada uma observação estruturada utilizando - se critérios como, a postura do aluno em sala de aula, e a relação com seus colegas, acompanhou - se o roteiro de aula dos professores, com o objetivo de verificar a relação professor/aluno e aluno/professor em cada aula. A participação, realização de atividades, e o conhecimento utilizado ao responder as perguntas do professor também foram pontos observados. A observação aconteceu nas aulas de matemática, inglês e português em duas turmas de 6º ano, a turma A possuía 23 alunos, e a turma B 29, na EESG (Escola Estadual Santa Genoveva), localizada no município de Augustinópolis. Tais turmas possuíam alunos com faixa etária de 11 a 16 anos. De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) a idade prevista, em sua normalidade para alunos do 6º ano, é de 11 anos, nesse contexto, foi possível perceber uma distorção idade-série nas turmas observadas. Nesse período de observação foram notados inúmeros comportamentos entre professor/aluno e aluno/professor. A princípio pode-se observar que os alunos possuem um comportamento bastante ativo em relação à desordem, isso, até mesmo no momento em que o professor está presente na sala de aula, momento esse, em que o professor inicia o conteúdo didático. No que se refere à relação professor/aluno de acordo com as observações feitas notou-se a atitude autoritária por parte de alguns professores direcionada aos alunos, durante as aulas desses professores os alunos faziam silêncio, somente a voz do professor ecoava na sala de aula, os alunos mantinham-se comportados em sua maioria por medo do professor. Segundo Vasconcelos (2012) conhecer os limites de sua autoridade é tarefa necessária a todo professor. Tais limites devem ser rigorosamente obedecidos para que haja a coerência desejável ao bom desempenho docente, tornando os relacionamentos mais fáceis e, em decorrência, mais produtivos. A observação no âmbito escolar foi de suma para os acadêmicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, e como futuros profissionais da educação básica. Foi possível não somente observar a interação professor/aluno e aluno/professor, como também os desafios enfrentados pelos educadores da unidade escolar ao ministrar aulas para alunos de uma mesma série com faixas etárias diferentes, o que dificulta muitas vezes a didática do professor, porque como visto nas teorias do desenvolvimento da aprendizagem, o aluno tem facilidade em adquirir certos conhecimentos em determinada faixa etária. É de fundamental importância que o acadêmico do curso de Licenciatura relacione a teoria com a prática, o contato com a realidade escolar proporciona a reflexão sobre a sua prática docente. Palavras-chave: Educação. Ensino Fundamental. Psicologia. Refêrencias ARAÚJO, Rodrigo. Psicologia da Educação. Bahia: FTC, 2002. BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2008. BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. 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