O desenvolvimento social, histórico e político da atual Rede de Educação Profissional Brasileira, iniciaram-se a partir da implantação das Escolas de Aprendizes Artífices – EAAS, criadas no governo de Nilo Peçanha em 1909, por intermédio do extinto Ministério da Agricultura, Industria e Commercio a partir do Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, as Escolas de Aprendizes Artífices (EAAs). Tendo em vista a necessidade de adequação da Rede de Educação Profissional Brasileira ao cenário de cada época em 1910 foram instaladas Escolas de Aprendizes Artifices em 19 estados da Federação. As escolas de Aprendizes Artífices foram as precursoras das Escolas Industriais e Técnicas, que através do Decreto nº 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, passaram a oferecer a formação profissional em nível equivalente ao do secundário. As escolas industriais foram transformadas em Escolas Técnicas Federais, através da Lei n.º 3.552, de 16 de Fevereiro de 1959, estas instituições da Rede Federal de Educação Profissional adquiriram personalidade jurídica própria e autonomia didática, administrativa, técnica e financeira. Em 1994 foi instituído o Sistema Nacional de Educação Tecnológica durante o governo do presidente Itamar Franco, que através da Lei n.º 8.948, de 8 de dezembro, transformou as Escolas Técnicas Federais e as Escolas Agrotécnicas Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs). Assim, os avanços na educação profissional Brasileira em 2008, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) foram transformados em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). Por fim percebemos que os avanços ao longo destes 112 anos de Rede da Federal de Educação Profissional foram pautados na presença do poder público proporcionando o acesso a formação profissional da população Brasileira, em especial a formação integral na perspectiva omnilateral.