O conhecimento de várias línguas proporciona sempre, ao indivíduo, novas portas abertas ao mundo e às suas interrelações humanas. Não poderia ser diferente na sua preparação escolar, acadêmica e profissional. No Brasil, o ensino do Inglês como língua estrangeira se deu oficialmente quando, buscando estreitar relações entre o Brasil e a Inglaterra, D. João VI assina um decreto (em 22 de junho de 1809) de grande utilidade para o Estado e para o aumento da instrução pública da corte da época. Desde então, o ensino dessa disciplina aprimorou-se, infiltrando-se em nosso cotidiano, sofrendo adequações, perpassando por diversos estados de prioridade, necessidade e interesses, com uma certa facultatividade, ora sendo obrigatória, ora sendo optativa nos currículos ensino básico e médio brasileiros. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo introdutório sobre a implementação, necessidade e funcionalidade da disciplina de língua inglesa no currículo escolar do IFRN , no período entre 1966 a 1999, quando o Instituto era, então, a Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN), mais particularmente, na unidade matriz, atualmente denominada Campus Natal Central. Para tanto, trazemos uma pesquisa documental embasada em documentos históricos relevantes à temática, ao período selecionado e a momentos anteriores a 1966, não somente importantes ao povo brasileiro, como também, ao povo potiguar. Dentre os textos analisados estão o da Reforma Capanema (Decreto-lei No 4.244/42), o da CBAI (1946/ 1962), o da LDB (Lei No 9394/96), a Proposta Curricular da ETFRN (1995/1997); documentos encontrados no Portal da Memória (IFRN); reportagens e; artigos acadêmicos (Guerra, 2017, entre outros) relacionados ao ensino de língua inglesa no Brasil durante e pós Segunda Guerra Mundial, em especial, em Natal - quando os EUA, particularmente, deixam influências em diversas camadas da sociedade potiguar.