O artigo analisa e reflete sobre as contribuições do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID, 2022-2024) na formação inicial e continuada de professores que lecionam Arte, das supervisoras e de futuros professores que estão matriculados no Curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Problematiza questões que perpassam as experiências dos licenciandos e das supervisoras do PIBID no cotidiano, nas escolas/campo em articulação com os momentos de encontros para partilha na Ufes, bem como com as teorias que abarcam os modos de ensinar e de aprender. Justifica-se por entender que a formação docente, inicial e continuada, ocupa espaço de muita importância na trajetória dos licenciandos e de professores formados. A metodologia utilizada foi a abordagem qualitativa e documental, inspirada na pesquisa a várias mãos, dialogando com Brandão (2003) e Lüdke e André (2015). Também dialoga com Barbosa (2005) e Vigotski (2007) para pensar o ensino da arte e com Cunha; Brito e Cicillini (2006) e Prado et.al (s/a) para pensar a formação docente. As análises e reflexões apontam que o PIBID é um programa que, para além de contribuir na permanência dos estudantes nos cursos de licenciaturas, perpassa os campos da afetividade e da cognição.