Entre as condições crônicas prevalentes em pessoas idosas estão as demências que ocasionam sérios graus de incapacidades, impactando na qualidade de vida dessa população. O déficit cognitivo, seja ele demencial ou não, pode ocasionar danos sérios e até mesmo colocar em risco a vida, além de quadros depressivos, comportamentais, isolamento social, entre outros. Objetivo: Descrever as principais alterações neurológicas na pessoa idosa encontradas na literatura que se beneficiam da avaliação e reabilitação neuropsicológica. Metodologia: Estudo de revisão de literatura realizado no primeiro semestre de 2023, nas bases de dados SciELO, PePSIC, LILACS utilizando os termos “avaliação neuropsicológica” e “reabilitação neuropsicológica”. Foram utilizados livros relacionados ao assunto a partir da citação dos autores. Resultados: A avaliação neuropsicológica pode dar subsídios para o diagnóstico precoce e consequente promoção de medidas de intervenção que podem retardar a deterioração cognitiva. A avaliação compreende um exame detalhado e objetivo da cognição a fim de detectar possíveis alterações dos processos mentais como memória, atenção, habilidades visoespaciais, linguagem, entre outras. A reabilitação é um conjunto de práticas e estratégias em que o profissional de saúde, familiares e comunidade realizam, em conjunto com a pessoa, para adaptar e reduzir o efeito de déficits cognitivos, que são considerados obstáculos funcionais ao desempenho adequado da funcionalidade, ou tarefas do dia a dia. Conclusão: Profissionais de saúde tem o desafio de identificar uma pessoa com comprometimento cognitivo leve, que pode ser o ponto chave para a neuropsicologia interferir e postergar complicações demenciais e outros processos degenerativos.