O presente trabalho é fruto das inquietações que reverberaram a partir da parceria Disciplina Corpo, Educação e Cultura do Programa de Pós Graduação em Educação, Demandas Populares e Contextos Contemporâneos e a parceria com o Coletivo Mulheres do ler, na cidade de Queimados-RJ. Desta experiência, iniciamos a proposta de pensar como a leitura literária de autoria negrobrasileira mobilizada pelo coletivo promove a possibilidade de que muitas histórias sejam contadas;histórias de corpos femininos, negros e antes invisibilizados pela desigualdade. Instigamos conhecer como o grupo, que já publicou mais de cem textos de mulheres periféricas, constrói uma metodologia de formação antirracista, trabalhando na perspectiva de revisitar tecnologias ancestrais que funcionam para que as mulheres negras “não desapareçam de si”.