No contexto da educação contemporânea, a necessidade de abordar questões locais relevantes e promover uma compreensão mais profunda dos desafios sociais é uma necessidade constante. Assim, este artigo apresenta uma experiência inovadora de aplicação do Mapa de Empatia como ferramenta pedagógica nas aulas para estudantes adolescentes. Trata-se, portanto, de um relato de experiência da aplicação das metodologias ativas, por meio de projeto integrador envolvendo geografia, história e língua portuguesa, em turmas do terceiro ano de cursos técnicos integrados de Administração, Química, Edificações e Informática do IFMA Campus Barra do Corda, com o objetivo de promover uma reflexão crítica sobre problemas locais relacionados à Agenda 2030 e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A proposta se baseou nas teorias da aprendizagem significativa (Ausubel, 1963), na Pedagogia Libertadora de Paulo Freire (1987), na Aprendizagem Colaborativa (Dewey, Freinet, Cousinet, Montessori, e Edouard Claparède, Piaget e de Vygotsky) dentro da perspectiva da Pedagogia Construtivista. Os resultados observados incluíram uma ampliação das percepções dos estudantes em relação aos problemas locais, além da sensibilização em torno das questões abordadas e a reflexão mais crítica sobre o sofrimento dos indivíduos. Dessa maneira, consideramos que o Mapa de Empatia funcionou com uma proposta pedagógica eficaz, oportunizando uma tomada de consciência mais cidadã pelos estudantes, pois ao proporcionar uma imersão sentimental baseada na incorporação empática de uma persona, os estudantes puderam enxergar outras realidades da nossa sociedade e compreender a importância de se engajarem de forma mais ativa na busca por soluções.