A intenção precípua alusiva a esse artigo é promover um debate acerca da proposta educacional desenvolvida pela escola, no que se refere à abordagem didático-metodológica atinente aos temas que mantêm diálogo com as dimensões de gênero, violência e desigualdades. Para tanto, em primeiro átimo, elencamos um breve perfil da base material sócio-histórica e sua, consequente, representação para a formação de um imaginário que limita o papel social da mulher, assim como cria condições históricas para que sejam mantidas mentalidades de segregação inerentes à condição sociopolítica do universo em torno do qual gravita o feminino. Após esse instante, demonstramos que a violência contara a mulher, a despeito de algumas mudanças pontuais, ainda está muito presente na sociedade contemporânea, fato que, em diversos contextos, a impede de se colocar e de ser vista como um ser social em reais condições de equidade, em comparação à categoria masculina. Passado esse momento, pontuamos alguns aspectos sociais e jurídicos relativos à configuração do gênero LGBQIAP+, com o objetivo de suscitar uma maior compreensão acerca da dinâmica que envolve a presença desses grupos na sociedade coetânea. Por último, trouxemos um olhar crítico com relação à falta de propostas educacionais que viabilizem o enfrentamento dos múltiplos transtornos decorrentes da manutenção dessas posturas excludentes em nossa realidade brasileira. No que se refere à metodologia, destacamos que essa pesquisa tem natureza qualitativa, na medida em que percorre um método que se declina para a análise de parte da ampla fortuna crítica que mantém aproximação direta com a temática que estamos problematizando.