Objetivo: Este trabalho tem como objetivo desvelar sobre como a educação sexual pode auxiliar na minimização de gravidez precoce, assim como aborto clandestino. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca foi efetuada no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em fevereiro de 2024, por dois revisores independentes nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis (MEDLINE), Literatura Latino-Americana (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Para isso, utilizou-se os descritores: “Educação Sexual” AND “Saúde do Adolescente”. Resultados: Foram obtidos como resultados 8.480 artigos, todavia após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão selecionou-se 09 artigos para compor esse estudo. Constatou-se que as modificações enfrentadas pelos adolescentes até a fase adulta, gera inúmeras curiosidades que com a desinformação podem ocasionar no início da atividade sexual precoce sem uso de métodos contraceptivos. Assim, consequentemente se tem elevados índices de gravidez indesejada, aborto e mortes. Logo, verifica-se que há tabus que ainda estão presentes na sociedade, pois os pais, na maioria das vezes, costumam não abordar sobre a educação sexual com seus filhos. Sendo assim, as escolas precisam avançar no processo de orientação e educação sexual com os adolescentes proporcionando ambientes de partilha e informações de confiança visando sua saúde e bem-estar. Como também a Atenção Primária em saúde revela fragilidades neste acompanhamento de educação sexual nas escolas e comunidade, além de que se deve proporcionar iniciativas de saúde nas escolas que são estratégias do Ministério da Saúde pelo Programa Saúde na Escola (PSE). Considerações finais: Portanto, nota-se que os adolescentes têm sua sexualidade permeada por barreiras comunicacionais. Assim, a educação sexual surge como uma maneira de compreensão do próprio corpo e de determinação das suas possibilidades. Nesse sentido, assegurar a disseminação de informação contraceptiva de qualidade é dever da escola, dos pais e profissionais da saúde.