O presente trabalho procura analisar o desempenho em um projeto de aulas de violão, para alunos do ensino regular, atribuindo o resultado positivo não apenas a utilização dos recursos didáticos do ‘método violão para crianças', (produto do mestrado profissional), mas também relacionando-o, a princípios neurocientíficos da aprendizagem. Acredita-se, que o aproveitamento do projeto, vem não somente de uma base didática, mas justifica-se também pela natureza neurocientífica de preceitos comprovados dessa ciência, como o foco, a associação e o princípio significante. Que trazem benefícios a formação de conexões neuronais sólidas, possibilitando um aprendizado efetivo e permanente nas crianças. Assim como fomenta maior credibilidade aos componentes pedagógicos aplicados. Dessa forma, o objetivo do presente artigo é fundamentar que, os recursos didáticos usados na iniciação ao violão de uma turma do terceiro ano letivo, da educação básica, apoia-se não somente no espectro didático, mas também numa evidência neurocientífica. Portanto, este artigo é resultado do levantamento do processo de ensino/aprendizagem do violão. De aspectos relacionados à execução inicial do som, a notação musical, as atividades preparatórias e repertório, vistos a partir de duas correntes do conhecimento, que se complementam e serão dialogadas baseando-se em artigos científicos e livros que conduziram a pesquisa. Considera-se que esse vínculo transdisciplinar neurodidático na prática musical, pode proporcionar maior consciência a determinados procedimentos instrumentais, assim como aprimorar abordagens pedagógicas, otimizando o processo do aprendizado de música no instrumento.