A Educação Ambiental (EA) é uma temática presente desde a Conferência das Nações Unidas em Estocolmo, em 1972, destacando a importância, fundamentos e diretrizes para abordar questões ambientais. Atualmente, especialistas técnicos e da educação têm enfocado cada vez mais a EA, especialmente devido às mudanças climáticas, que intensificam desafios como desigualdades sociais, proliferação de doenças e escassez de recursos como água e emprego. Com a pandemia de Covid-19, o mercado de trabalho foi afetado, resultando em alta taxa de desemprego e aumento da fome, desigualdade e exclusão social no Brasil, especialmente entre os mais pobres. O objetivo deste estudo é analisar a relação entre questões ambientais e empregabilidade, pela perspectiva dos participantes da pesquisa. A metodologia adotada envolve a aplicação de um questionário semiestruturado composto por 10 questões, das quais 3 são abertas e 7 são fechadas. O questionário foi distribuído através das redes sociais, garantindo o anonimato dos participantes. Utilizou-se o programa Excel® para tabulação das respostas e elaboração de gráficos. O estudo obteve a participação de 86 pessoas. Os resultados indicam que os participantes reconhecem os impactos negativos no meio ambiente e sugerem intervenções governamentais para minimizar a desigualdade social, como reduzir o desperdício de alimentos e a insegurança alimentar, além de mitigar os impactos nos recursos públicos, que afetam a saúde e a qualidade de vida da população, incluindo moradia inadequada. Conclui-se que meio ambiente e economia estão ligados à qualidade de vida e empregabilidade. Destacando a necessidade de políticas que promovam dignidade, segurança alimentar e moradia adequada para todos, reconhecendo a importância de uma abordagem integrada para enfrentar esses desafios.