Desde os primórdios da história da vida em nosso planeta, as plantas desempenharam um papel fundamental. Os ancestrais dos seres humanos eram inicialmente coletores de frutos e sementes, e ao longo do processo evolutivo, as plantas coevoluíram com outros seres vivos. Na antiguidade, os alquimistas utilizavam propriedades encontradas em plantas medicinais, para a confecção de remédios, o conhecimento de botânica era considerado artigo de luxo, dessa forma, tal saber era reservado ao grupo minoritário composto por membros da realeza e acadêmicos da época. Contudo, nos dias atuais, o ensino de botânica, antes considerado primordial, foi relegado a um papel secundário. Os recentes cortes e reformas na educação pública resultaram em uma redução no ensino de ciências, onde a tema “ensino botânico” está gradualmente sendo diluído. O presente estudo tem como objetivo investigar e apresentar o agravamento da defasagem em relação ao ensino de botânica após a reforma do ensino médio, na rede de ensino estadual do município de Imperatriz, no estado do Maranhão. Por meio do uso de uma abordagem quantitativa, entrevistaremos professores de três escolas da rede de ensino médio em diferentes pontos do município. Ao finalizar a pesquisa de campo e processar os dados coletados, almejamos encontrar respostas sobre o cenário atual do ensino de botânica, considerando as principais razões para essa realidade em nossa rede pública de ensino.