Os recifes de corais são ecossistemas que enfrentam ameaças recentes, tornando a prática da educação ambiental nas escolas fundamental para sensibilizar sobre sua fragilidade. No Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), o trabalho com estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio adotou uma abordagem teórico-prática em sala de aula, visando promover a sensibilização e ações de preservação do ecossistema recifal. A oficina, com duração de quatro horas e a participação de 32 estudantes, dividiu-se em duas fases. Na primeira, uma aula expositiva destacou a biologia dos corais, sua importância e a necessidade de conservação, além de abordar as principais ameaças, como o branqueamento e a bioinvasão. Em seguida, os alunos tiveram contato prático com exemplares da fauna local, incluindo espécies nativas como Mussismilia harttii e Meandrina braziliensis, e espécies invasoras como a Tubastraea coccinea. Posteriormente, participaram de um jogo para avaliar a compreensão do tema de forma lúdica e interativa, divididos em dois grupos e respondendo a perguntas sobre o assunto.Um formulário foi aplicado para avaliar quantitativamente a eficácia da oficina, revelando que 65% dos estudantes sentiram uma influência positiva na percepção sobre a necessidade de proteger os ambientes recifais, enquanto 75% afirmaram que planejam adotar práticas sustentáveis para preservá-los. Além disso, perguntou-se aos alunos suas opiniões pessoais sobre a oficina, revelando o quão positivo foi aprender de maneira divertida. Esses resultados destacam a importância de métodos integrados, dinâmicos e lúdicos na promoção da educação ambiental e na sensibilização para a preservação marinha, além de contribuírem para a promoção da cultura oceânica.