Quando se aborda a questão lúdica surge a necessidade de tratar de sua terminologia. No Dicionário Aurélio (1977, p. 280), encontra-se para verbete “Jogo” algumas definições, dentre elas destacamos duas, a primeira que diz ser o “jogo uma atividade física ou mental fundada num sistema, de regras que definem a perda ou o ganho”; a segunda, que o coloca como um “passatempo”. No Dicionário Michaelis (2000, p. 1204), há vinte e sete definições para o verbete “jogo”, dentre as quais selecionamos: “brincadeira, divertimento, folguedo” e “divertimento ou exercício de crianças, em que elas fazem prova de sua habilidade, destreza ou astúcia”. Aufauvre (1987, p. 31) menciona que o “termo jogo pode aplica-se a certos objetos que servem de suporte à atividade lúdica, mas também cobre diferentes tipos de comportamento tendo em comum a gratuidade em relação aos imperativos da vida. Tendo como objetivo compreender os jogos como recursos pedagógicos fundamental na contribuição do processo de ensino aprendizagem o mesmo visa estimular a aprendizagem de maneira prazerosa e eficaz com ludicidade através dos jogos. Dando embasamento ao texto buscou-se um aprofundamento nas teorias de Piaget, Vygotsky, wallon, Lévy e outros. Por fim, a partir dos pressupostos estudados, analisou-se o Ensino Fundamental de uma escola localizada no interior de Alagoas - Brasil. Trata-se de estudo qualitativo, realizado com base em pesquisa de campo, bibliográfica e documental, de tipo descritivo. Durante a prática dos jogos, puderam ser percebidas as competências e habilidades das crianças, muitas vezes não percebidas nas atividades peculiares à escola. Além disso, registraram-se manifestações particulares subjetivas que produziram efeitos ao longo do processo.