Nas reuniões pedagógicas, atualmente, há uma discussão pertinente sobre o ensino de língua portuguesa numa perspectiva multicultural. Percebe-se que um dos maiores desafios da pedagogia é organizar instrumentos didáticos que proporcione suporte ao professor de Língua Portuguesa a desenvolver um trabalho que favoreça o ensino, tendo em vista que as tecnologias digitais estão constantemente evoluindo. Perante essa complexidade, e para entender melhor essa multiplicidade de textos e hipertextos que fazem parte do dia a dia na escola, este trabalho tem como propósito expor um estudo sobre os multiletramentos e o ensino de Língua Portuguesa na contemporaneidade. Diante da atual conjuntura social, é necessário e urgente repensar as estratégias educacionais para incorporar a diversidade cultural e a multiplicidade semiótica. Isso envolve reconhecer e valorizar as diferentes formas de expressão dos alunos, integrando práticas pedagógicas que explorem e promovam a fluência em diversas linguagens e mídias, uma vez que, a integração da tecnologia no ambiente de aprendizado é essencial. Nesse sentido, o referencial teórico pauta-se nos seguintes autores: Magda Soares (2019); Roxane Rojo e Eduardo Moura (2012); José Manuel Moran (2009); a Base Nacional Comum Curricular, entre outros que abordam essa temática, procurando refletir sobre como as novas tecnologias podem influenciar nossa prática institucional de ensinar e aprender no século XXI. Conclui-se que a pedagogia do multiletramento só tem a contribuir para o protagonismo do educando, haja vista que, ao adotar uma abordagem de multiletramentos, os educadores buscam criar experiências de aprendizado significativas e relevantes que preparem os alunos para serem participantes ativos e responsáveis na sociedade contemporânea. Isso envolve integrar o uso de tecnologia e mídia digital de forma produtiva e ética no currículo, oferecendo oportunidades para os alunos desenvolverem uma gama diversificada de habilidades de comunicação e expressão.