A crescente diversidade da população e a necessidade de uma formação médica mais inclusiva têm ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos. Isso revela a necessidade do reconhecimento e da formulação de estratégias que visem garantir a formação de profissionais da saúde de forma mais abrangente. Com o objetivo de contribuir para a formação de profissionais mais competentes e equitativos, buscamos avaliar a criação e implementação de estratégias voltadas para a promoção da diversidade e inclusão no currículo médico, com vista a aprimorar as habilidades dos futuros profissionais de saúde para um atendimento mais inclusivo e respeitoso. Realizamos uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science com a seleção de estudos em um recorte temporal dos últimos quatro anos (2020 a 2024) com a utilização de palavras-chave específicas e a seleção criteriosa de estudos com o uso de ferramentas de categorização e análise de dados. Com base nos estudos selecionados, foi possível constatar que, embora tenha havido progressos significativos em algumas áreas da formação médica, ainda existem deficiências significativas em outros aspectos da inclusão e diversidade na formação médica. A literatura destaca que muitas instituições ainda buscam integrar conceitos de diversidade em seus currículos e práticas pedagógicas. Por outro lado, exemplos de sucesso destacam programas que incorporaram treinamentos específicos em competência cultural, recrutamento ativo de estudantes e políticas de suporte que facilitam a inclusão de diversas perspectivas e experiências, contribuindo de forma direta para a formação de profissionais da saúde mais capacitados e que oferecem uma atenção efetiva e personalizada a seus pacientes. Esses casos de sucesso servem como modelo para instituições de ensino que buscam melhorar continuamente a formação de seus profissionais, tornando o cenário da saúde um campo atualizado e eficiente.