Por meio deste estudo buscamos aprofundar a compreensão das diversas perspectivas relacionadas à saúde mental dos estudantes matriculados nos 3°,5°,7°e 8° período do curso de matemática da Universidade de Pernambuco - Campus Mata Norte. Por meio de uma abordagem qualitativa, buscamos explorar os desafios enfrentados por esses estudantes em um ambiente acadêmico exigente e muitas vezes desafiador. A escolha de utilizar questionários, através da plataforma Google Forms, foi motivada pela nossa convicção de que esse método oferece uma oportunidade mais ampla de coleta de dados, permitindo-nos alcançar uma variedade de opiniões e experiências. Os resultados preliminares indicam que os estudantes de matemática enfrentam uma série de obstáculos que impactam sua saúde mental. Estes incluem não apenas a pressão acadêmica intensa, mas também o sentimento de isolamento, o estigma associado à disciplina e muitas vezes a falta de apoio emocional e acadêmico. Esses fatores podem levar a altos níveis de estresse e ansiedade entre os alunos, afetando negativamente não apenas seu desempenho acadêmico, mas também sua qualidade de vida e bem-estar geral. Ao examinarmos essas questões à luz da teoria da Autodeterminação, proposta pelos psicólogos Deci e Ryan (2000) reconhecemos a importância fundamental da motivação intrínseca e extrínseca na promoção do bem-estar psicológico dos estudantes. No entanto, também reconhecemos que a pressão acadêmica e o estigma associado à matemática podem minar essa motivação, criando um ciclo negativo que prejudica ainda mais a saúde mental dos alunos. Com base nessas descobertas, propomos uma série de recomendações e estratégias para promover um ambiente universitário mais saudável e favorável à saúde mental dos estudantes de matemática. Isso inclui a implementação de programas de conscientização, o desenvolvimento de serviços de apoio específicos para estudantes de matemática e a criação de políticas institucionais que priorizem o bem-estar emocional e acadêmico destes.