A Química, como ciência apontada por inúmeras representações experimentais, desempenha abordagem investigativa, integrada e compreensiva, proporcionando pensamento crítico-reflexivo para uma aprendizagem significativa, que se caracteriza pela interação entre conhecimentos prévios e novos. Graças ao diálogo entre alunos e professores, aos debates nas escolas, à realização de atividades de forma empírica, a experimentação no ensino de Química tem sido um recurso pedagógico fundamental no auxílio da construção química, bem como na ruptura epistemológica caracterizada por abstração e difícil assimilação do conhecimento. Nesse sentido, objetivamos avaliar a relevância da experimentação como ferramenta para melhor compreensão na abordagem contextualizada de conceitos químicos. O levantamento metodológico baseado na pesquisa-ação foi realizado numa feira de ciências promovida por uma escola pública estadual do munícipio de Areia no brejo paraibano, tendo como participantes 15 alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio. Experimentos envolvendo reações químicas e cinética foram elaborados/observados e como avaliação diagnóstica, questões e respostas identificaram os desafios e avanços nas aprendizagens dos alunos. Diante dos resultados, 100% dos alunos apontaram que a experimentação pedagogicamente adequada é de extrema valia por permitir a facilidade de fixação dos conteúdos por meio de uma abordagem experimental que atua através da representação simbólica, exemplificação, curiosidade e investigação que aproximam com fenômenos do nosso cotidiano. Além disso, podemos concluir que a experimentação como ferramenta metodológica possibilita contribuições na capacidade de aprender/ensinar coletivamente, na possibilidade de troca de conhecimento, na compreensão científica e observação das transformações que ocorrem e sobretudo, feedback eficaz no processo de aprendizagem durante as aulas.