A presente pesquisa aborda o uso do coletor menstrual como uma alternativa sustentável aos absorventes descartáveis, discutindo os impactos ambientais e econômicos do uso de absorventes descartáveis e comparando esses impactos com o uso do coletor menstrual. Além disso, a pesquisa apresenta evidências sobre a eficácia, segurança e benefícios para a saúde do coletor menstrual, destacando seu potencial para reduzir resíduos e promover práticas mais sustentáveis durante o ciclo menstrual. A abordagem utilizada foi a qualitativa-descritiva, focada numa revisão de literatura que forneça fundamentação teórica relevante à pesquisa. O instrumento de coleta de dados foi entrevista semiestruturadas com profissionais diretamente relacionados aos objetivos da pesquisa e também com mulheres que fizeram uso do coletor menstrual. As entrevistas foram analisadas utilizando a técnica da análise de conteúdo, onde foi revisto detalhadamente o material produzido em formatos de textos, áudios, vídeos, fotografias e documentos ou outros materiais disponibilizados pelos entrevistados por meio de uma categorização dos profissionais envolvidos na coleta de dados. O resultado da pesquisa aponta que o uso do coletor menstrual pode impactar positivamente o meio ambiente e a vida financeira de uma mulher, pois enquanto um absorvente descartável leva em média 400 anos para se decompor, um coletor leva em torno de 50 anos. Além disso, uma mulher pode gastar até R$240,00 por ano com absorventes, enquanto, um coletor custa em média R$75,00 e pode ser utilizado por até 3 anos. Sendo assim, uma mulher deixaria de produzir cerca de 150kg de resíduos sólidos e economizaria cerca de 10 mil reais ao longo da sua vida fértil.