Dois anos após a pandemia da COVID-19 as preocupações com as sequelas do período pandêmico ainda permeiam a sociedade brasileira, especialmente em relação à população dos idosos. Em dezembro de 2019 o coronavírus foi detectado na China e rapidamente se espalhou pelo país, sendo necessário iniciar o processo de isolamento social como medida de contenção do contágio. Entretanto, as consequências de curto e longo prazo surgem de maneira exponencial, principalmente nos idosos, uma das classes mais vulneráveis e de maior risco de vida. Com isso, o presente trabalho tem como objetivo geral explorar a influência do isolamento social proveniente da pandemia da Covid-19 na saúde mental, bem-estar e aprendizagem dos idosos, especificamente, (1) buscou-se identificar aspectos das consequências; (2) analisar a relação do isolamento social com o bem-estar e, (3) propor recomendações que contribuam para a aprendizagem dos idosos. Como metodologia, utilizou-se a revisão bibliográfica e teve como base artigos encontrados nas bases de dados Scielo e Capes, com o levantamento realizado através dos descritores “saúde mental”, “idoso”, “aprendizagem” e “coronavírus”, também foi utilizado o critério de ano de publicação, que deveria ser dos últimos 3 anos. Na análise de dados, foi realizada uma leitura e organização de todo o material em tópicos como: Saúde Mental e Idosos; Aprendizagem e Idosos; Idosos e Isolamento Social, selecionando as principais informações de cada publicação. Não há dúvida de que o distanciamento social, embora tenha sido necessário, promoveu mudanças socioambientais que incluíram restrições de contato e comunicação, causando consequências significativas na saúde da população e em especial dos idosos. Desse modo, foi observada a importância de buscar um aprofundamento em estudos sobre o impacto do isolamento social na saúde mental dos idosos e propor práticas com a intenção de reverter-las, sugerindo propostas para a qualidade de vida, aprendizagem e bem-estar a esta população.