A comercialização e consumo de frutas exóticas tem crescido a cada ano no Brasil, dentre as quais a pitaya, que apresenta um grande potencial de crescimento. A inserção da pitaya no mercado da região Nordeste tem experimentado um desenvolvimento progressivo, destacando-se como uma perspectiva promissora para a segurança alimentar e geração de renda nas comunidades rurais. A fruta apresenta uma rápida rentabilidade econômica, manifestando produção já no primeiro ano após o plantio, atribuído ao seu metabolismo adaptativo em ambientes com escassez hídrica. O projeto de ensino-pesquisa-extensão “Fruficar no Sertão: cultivo e desenvolvimento comercial de fruticultura xerófita no Sertão do Pajeú" tem como objetivo geral fomentar/incentivar/promover a plantação, cultivo, desenvolvimento, pesquisa, produção e estudo de viabilidade para exploração comercial local e, futuramente de exportação, de Pitayas, nas variedades que mais se adequem às condições climáticas do Sertão do Pajeú, inicialmente na cidade de Afogados da Ingazeira, com possibilidade de expansão para toda a região compreendida no vale do Pajeú, apoiado na parceria entre IFPE, sociedade civil, iniciativa privada, ONGs, gestão governamental nas esferas municipal, estadual e federal, à medida que o projeto for amadurecendo. Com o intuito de incentivar e ensinar os agricultores locais a importância do cultivo sustentável e divulgar o alto valor comercial da fruta, foram desenvolvidos materiais de comunicação e divulgação sobre a pesquisa, bem como a propagação de informações entre o público interno e externo ao IFPE. Foi elaborado um folheto informativo sobre a utilização, benefícios e cultivo da Pitaya, no sentido de contribuir para a difusão do conhecimento na comunidade. O material informativo foi distribuído a agricultores convidados a participarem dos eventos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, ocorrido em outubro de 2023 no campus, sendo utilizado também em outros momentos oportunos como suporte à educação para agricultores familiares locais.